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24 maio 2010

Capítulo 14 - Medo de Deus sair da minha caixa - O único terror saudável (Mateus 17: 6, 7)

Tó:

Capítulo 14 - Medo de Deus sair da minha caixa - O único terror saudável (Mateus 17: 6, 7)

Caixas trazem ordem ao nosso mundo. Elas guardam as coisas, sem deixar que caiam ou derramem. São mestres em conter coisas. Mas no que se diz respeito a explicar pessoas, elas falham. E no que se diz respeito a definir Cristo, não há caixa que funcione. As pessoas tentavam rotulá-lo, mas não conseguiam. Nós ainda tentamos. Coitado de nós.

Toda vez que precisamos de uma vaga ou um sinal verde, esfregamos nosso “Jesus faça-me-um-favor”. Muitas vezes esfregamos nosso “Jesus me-dá-um-dinheiro”. Muitas vezes reduzimos Cristo a um punhado de doutrinas. Achamos que Ele é uma receita, e nós temos os ingredientes. É só misturá-los corretamente e o “Jesus criado-por-mim” aparece.

Deuses do tamanho de caixas. Você os encontrará bem guardados por pessoas que preferem um Deus que eles podem administrar, controlar, prever. Em um mundo fora de controle, precisamos de um deus que possamos controlar, uma presença reconfortante que se assemelhe a um cachorro, ou um gato no colo. Chamamos e ele vem. Fazemos carinho e ele ronrona. Se pudermos manter Deus em seu lugar...

Leia Mateus 17. No versículo 6, “Os discípulos prostraram-se com o rosto em terra e ficaram atterorizados”. Esse é o medo do Senhor. A maioria dos nossos medos são venenosos. Eles roubam o sono e saqueiam a paz. Mas esse medo é diferente. “De uma perspectiva bíblica, não há nada neurótico em se temer a Deus. O que é neurótico é não ter medo, ou ter medo da coisa errada. Quando Deus é totalmente revelado a nós e ‘cai nossa ficha’, aí experimentamos a conversão do nosso medo... O ‘Medo do Senhor’ é o reconhecimento profundamente são de que não somos Deus”.

À medida que o medo de Jesus se expande, os medos da vida diminuem. Um Deus grandioso se traduz em grande coragem. Uma pequena visão de Deus não gera coragem. Um Jesus fraco, débil e impotente não tem poder sobre células cancerosas, corrupção, roubo, quebra na bolsa de valores ou calamidades. Um Jesus dobrável e portátil pode caber em uma bolsa e prateleira, mas não faz nada pelos seus medos.

Assim é com Cristo. Quanto mais vivemos nele, maior ele se tornará em nós. Não é que ele mude, mas nós mudamos; o vemos mais. Vemos dimensões, aspectos e características que nunca vimos antes. Descartamos caixas e antigas imagens de Cristo. Definir Jesus como uma doutrina ou confiná-lo a uma opinião? De jeito nenhum. Mais fácil capturarmos o Caribe com uma rede de caçar borboletas do que capturarmos Cristo em uma caixa.

No fim respondemos como os apóstolos. Nós, também, caímos de cara e reverenciamos. E, quando o fazemos, a mão do carpinteiro se estende. “Levantem-se! Não tenham medo” (Mateus 17:7).

Tchau.

17 maio 2010

Capítulo 13 – Medo das calamidades globais - Mateus 24: 4-14

Pessoal... sinto falta dos comentários de vocês. Por favor, isso é importante! Esse é o penúltimo capitulo, e está muito bom! Força, vai lá:

Capítulo 13 – Medo das calamidades globais - Mateus 24: 4-14

A vida é uma empreitada perigosa. O poder de aniquilar a humanidade parece estar nas mãos de pessoas que realmente podem fazê-lo. Se as informações secretas caírem em mãos sinistras... Se a temperatura global subir mais alguns graus... Se a pessoa errada apertar o botão vermelho errado... E se as coisas só piorassem?

Cristo nos diz que elas vão piorar. Ele prevê resgates espirituais, inquietação ecológica e perseguição mundial. No entanto, no meio disso tudo, ele defende que a coragem ainda é uma opção.

Vou pedir um favor à vocês. Leiam Mateus 24: 4-14. O texto não é grande, e é leitura obrigatória para você entender melhor esse resumo de capítulo! Sério! Esse texto nos diz que as coisas vão piorar muito, muito mesmo, antes de melhorarem.

Abram seus olhos e atentem as próximas linhas! Ele começa sua palavra com: “Cuidado, que ninguém os engane. Pois muitos virão em meu nome dizendo: ‘seu sou o Cristo! ’ e enganarão a muitos” (v. 4 e 5). Note a dupla aparição da palavra muitos. Muitos enganados e muitos enganadores. Igrejas são berço para alimentar egomaníacos disfarçados de ministros de Deus. Eles o farão “em nome dele”, alegando um status especial, uma espiritualidade superior. Eles se gabam de terem informações especiais e adornam ensinamentos com frases: “Deus me disse...”, “Deus falou a mim...”. Eles se apresentam como gurus religiosos, decifradores de códigos, membros de um círculo seleto, inferindo que têm acesso a conhecimentos indisponíveis à pessoa comum. Alguns até mesmo se posicionam como o próprio Jesus, “dizendo: ’Eu sou o Cristo’” (Mt 24:5). Vocês já devem ter visto essa cena, ou pelo menos ouvido falar.

Multidões e milagres. Grandes platéias, feitos espetaculares. Multidões de pessoas. Demonstrações de poder. Quando vocês os vir, CUIDADO. O volume alto não quer dizer fé saudável. Não se impressione com números ou truques. Satanás pode falsificar ambos.

A natureza é uma criação grávida, de nove meses. O universo está passando pelas horas finais antes do parto. A previsão inclui contrações dolorosas. E também inclui conflitos; “guerras e rumores de guerras”. Uma nação invadindo a outra. Uma superpotência desafiando outra.

O ódio persiste. O Movimento de Evangelização Global relata uma média de 165 mil mortes de cristãos perseguidos por ano, mais do que quatro vezes o número de um século atrás. “Então eles os entregarão para serem perseguidos e condenados à morte, e vocês serão odiados por todas as nações por minha causa. Naquele tempo muitos ficarão escandalizados, trairão e odiarão uns aos outros, e numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos. Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará” (MT 24: 9- 12).

Você deve estar pensando: onde está a palavra de força, persistência na fé, deste capítulo? Aqui:

Depois que as bombas da 2ª Guerra devastaram Varsóvia, da rua principal só sobrou o esqueleto. A estrutura mais danificada foi a sede polonesa da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira. E as palavras na única parede que restou eram claramente legíveis da rua: “Os céus e terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão”. Você não foi o único a arrepiar ao ler isso, pode ter certeza. Essa é a imagem da esperança cristã. Embora o mundo possa estar em colapso, as obras de Cristo perdurarão.

Todas as coisas, grandes ou pequenas, vêm do propósito de Deus e servem à sua boa vontade. Quando o mundo perece fora de controle, ele não está. Quando senhores da guerra parecem estar no comando, eles não estão. Quando catástrofes ecológicas dominam o dia, não deixe que elas o dominem. E lembre-se: Tudo vai dar certo no fim. Se ainda não deu certo, ainda não é o fim.

Fiquem nessa paz e tenham uma boa semana.

Abraços do Galho.

10 maio 2010

Capítulo 12 - Medo de que Deus não exista

Vamos continuar na leitura aqui. Tá acabando, rapaziada! Vai lá o 12º capítulo:


Capítulo 12 – Medo de que Deus não exista (Lucas 24:38)

O medo de que Deus não exista. O medo de o “porquê” não ter resposta. O medo de uma vida sem rumo. As sombras geladas, silenciosas e horríveis da solidão em uma vale. O vale da sombra da dúvida. Até certo ponto todos nós nos aventuramos no vale. Em determinado momento todos nós precisamos de um plano para escapar dele.

Como Cristo responde quando duvidamos dele? Aqueles que duvidam periodicamente de Cristo tomem nota e criem coragem. Os apóstolos também tiveram suas dúvidas, principalmente quando Ele ressuscitou. Mas Cristo se recusou a deixá-los a sós com suas perguntas.

Seu rosto é marca d’água em mais histórias do que você pode imaginar. Jesus é Noé, salvando a humanidade do desastre; Abraão, o pai de uma nova nação; Isaque, posto no altar por seu pai; José, vendido por um saco de prata; Moisés, chamando escravos à liberdade; Josué, apontando na direção da terra prometida.

Não deixe passar despercebida a conexão causal de Cristo entre o medo e a dúvida. Medos não-respondidos criam discípulos fracos. Não é à toa que Cristo faz de nossas hesitações sua maior preocupação.

As perguntas podem nos levar a se esconder. Entretanto, a caverna não tem respostas. Cristo distribuiu coragem pela comunidade; dissipa dúvidas pela comunhão. Ele nunca deposita todo o conhecimento em uma pessoa, mas distribui pedaços do quebra-cabeça a muitas. Quando você conjuga o seu entendimento com o meu, e compartilhamos nossas descobertas com eles... Quando nos reunimos, misturamos, confessamos e oramos, Cristo fala.

A união dos discípulos nos instrui. Eles ficavam juntos. Não é a imagem da igreja – compartilhando notas trocando idéias, discutindo possibilidades, elevando os espíritos? E ao fazê-lo, Jesus apareceu para ensinar-lhes, provando que “onde se reunirem dói ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles” (Mateus 18:20).

E, quando Ele fala, compartilha sua própria história. A terapia de Deus para os que duvidam é a sua própria Palavra. “A fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo” (Romanos 10:17). Então a escute.

Ele lhes disse: “Por que vocês estão perturbados e por que se levantam dúvidas no coração de vocês?” (Lucas 24:38).

03 maio 2010

Capítulo 11 - Medo do quem vem por aí


Salve, pessoal. Vamos continuar na leitura. Está quase acabando. Aqui vai o 11º capítulo:

Capítulo 11 – Medo do que vem por aí (João 14:27)

A vida é cheia de surpresas. Mudanças, transições, alterações. São tantas ! Algumas são bem-vindas, outras não. E nessas raras épocas em que você acha que o mundo se acalmou, cuidado! Nunca se sabe o que vem por aí. Que pessoa passa por toda a vida sem surpresas? Se você não quer mudanças, vá à uma máquina de refrigerantes; só lá você não encontrará mudanças.

Leia Eclesiastes 3: 1-8. Lá, Salomão escreve em palavras humanas algumas de nossas fases terrenas. “Tempo de plantar, tempo de colher”, “Tempo de chorar, tempo de rir”, “Tempo de procurar, tempo de desistir”. Há 28 ‘tempos’ diferentes. Apenas um resumo.

A mudança deixa nossa vida de cabeça para baixo e, quando o faz, Deus envia alguém especial para nos estabilizar. “Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse. Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo” (João 14: 26,27).

Anteriormente, Jesus tinha dito: “E eu pedirei ao Pai, e Ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre” (João 14: 16). “Outro conselheiro”. Do grego, allos parakletos, que podemos traduzir semanticamente como “um intercessor, advogado, aquele que fortalece, que está por perto, amigo, ajudante... exatamente igual ao primeiro”. Não é um ‘totalmente diferente’ mas sim um ‘exatamente igual ao primeiro’. Quem é o primeiro? Jesus! Ele é a presença de Jesus com e nos seguidores de Jesus. Nunca enfrentaremos o futuro sem ajuda dEle. Quando você põe sua fé e Cristo, Cristo põe seu Espírito antes de você, atrás de você e dentro de você. Não um espírito estranho, mas o mesmo Espírito: o parakletos.

A mudança não é só uma parte da vida; a mudança é uma parte necessária da estratégia de Deus. Para nos usar para mudar o mundo, ele altera nossas incumbências. Mudou Davi de pastor para rei. Pedro de pescador à fundador da primeira igreja. Maria de camponesa à mãe de Cristo. Mas alguém pode perguntar: e as mudanças trágicas que Deus permite? Devastações feitas por terremotos, chuvas e enchentes, tsunamis e outros. Deformidades em uma criança, deficiências, perdas. Esses momentos têm algum propósito? Têm se os observarmos de uma perspectiva eterna. O que não faz sentido nessa vida vai fazer todo o sentido na próxima. Exemplo? Você no ventre: cada dia na gestação lhe preparou para sua vida na terra. Olhos, boca e nariz não faziam o menos sentido dentro da barriga de sua mãe. Eles foram formados para que você sobrevivesse lá dentro? Acho que não.

Mas e se a terra for o nosso útero? Será que esses desafios, por mais perversos que possam ser, servem para nos preparar para o mundo que virá? Paulo escreve isso em 2 Coríntios 4:17. E fica aqui também a mensagem de Jesus: “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo” (João 14: 27).

Fiquem nessa paz.

Abraços do Galho, boa semana.

26 abril 2010

Capítulo 10 - Medo dos momentos finais da vida

Ae pessoalzinho! Segunda-feira, capítulo novo. Aqui vai o 10º:

Capítulo 10 - Medo dos momentos finais da vida (João 14:1, 3)

Alguns filósofos e pensadores que já passaram por esse mundo disseram algumas coisas sobre a morte: “Deve ser a coisa mais temida, pois parece ser o fim de tudo”, “a morte tira o significado da vida”, “A vida é um vale estreito entre os frios e áridos picos de duas eternidades. Esforçamo-nos para olhar além das alturas”. “Estou indo para o grande Talvez”.

Que linguagem triste e deprimente! Se a morte nada mais é do que “o fim de tudo”, “áridos picos”, e o “grande Talvez”, qual é a possibilidade de morrer bravamente?Mas e se os filósofos tiverem errado? Suponha que a morte seja uma passagem, não uma crise a ser evitada, mas uma esquina para virar? E se o cemitério não for o domínio da Morte mas o domínio do Guardião das Almas, que um dia anunciará: “Vocês que voltaram ao pó, acordem e cantem de alegria” (Isaías 26:19).

Essa é a promessa de Cristo: “Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver” (João 14:1, 3).

Mas como poderemos ter certeza de que Ele vai cumprir a sua promessa? Temos alguma garantia de que suas palavras são mais do que poesia vazia ou vã superstição? Ousamos pôr nossa esperança e o nosso coração nas mãos de um carpinteiro judeu do interior? A resposta está no cemitério de Jerusalém. Se a tumba de Jesus estiver vazia, então a promessa dele não é falsa.

Mas você não precisa ir até lá. Jesus realmente experimentou uma ressurreição física e factual! E – aqui está – como Ele o fez, nós também o faremos! “Mas cada um por sua vez: Cristo, o primeiro; depois, quando Ele vier, os que lhe pertencem” (1 Co 15:23).

Jesus dá coragem para a passagem final. A morte – “uma nova aventura na existência”. Não precisa temê-la ou ignorá-la; Graças a Cristo, você pode enfrentá-la.


Fiquem na Paz. Abraços do Galho.

19 abril 2010

Capítulo 9 - Medo do próximo inverno

Salve galera! Aqui vai o capítulo 9, continuando nossa leitura:

Capítulo 9 : Medo do próximo inverno

Então lhes contou esta parábola: “A terra de certo homem rico produziu muito. Ele pensou consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde armazenar minha colheita’. Então disse: ‘Já sei o que vou fazer. Vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali guardarei toda a minha safra e todos os meus bens. E direi a mim mesmo: Você tem grande quantidade de bens, armazenados para muitos anos. Descanse, coma e alegre-se’. Contudo, Deus lhe disse: ‘Insensato! Esta mesma noite a sua vida será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou?’”. “Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus” (Lucas 12: 16-21).

Ele parecia um sujeito descente, esse fazendeiro rico. Não há nenhuma menção a exploração ou fraudes para que ele acumulasse tal riqueza. Mas podemos perceber em suas falar alguns pronomes pessoais, que não estão escritos, mas subentendidos: Eu, Eu, Meu, Eu, Eu, Meu, Eu, Meu, Meu, Eu Meu. Não eles, não vós. Só eu.Mesmo quando ele disse ‘Você’, estava falando consigo mesmo.

Mas na mesma noite ele morreu. E Deus disse, “Insensato!”. O tolo rico foi à pessoa errada (“Ele pensou consigo mesmo”) e fez a pergunta errada (“O que vou fazer?”). Seu erro não foi o fato de ter planejado, mas o fato de que seus planos não incluíam Deus. Jesus criticou não a riqueza do homem, mas a sua arrogância; não a presença de objetivos pessoais, mas a ausência de Deus nesses objetivos. E se ele tivesse levado seu dinheiro à pessoa certa (Deus) com a pergunta certa (“O que queres que eu faça?”)?.

O acúmulo de riqueza é uma defesa popular contra o medo. Como tememos perder nosso emprego, plano de saúde ou benefícios, sermos assaltados na rua, acumulamos posses, pensando que, quanto mais tivermos, mais seguros estamos. Se não houvesse Deus, guardar coisas seria a única resposta apropriada para um futuro incerto. Mas há Deus. E esse Deus não quer que seus filhos confiem no dinheiro. Ele respondeu à tolice do homem rico com uma enxurrada de apelos “Não se preocupe”. “Não se preocupem com a própria vida...Não busquem ansiosamente o que comer ou beber; não se preocupem com isso” (Lucas 12:22-29).

Não seja soberbo. Não pense nem por um momento que você teve alguma coisa a ver com a sua acumulação. As escrituras deixam uma coisa clara: suas ações, seu dinheiro em espécie e seus fundos? Eles não são seus. Por que? Aqui vai a reposta: “Tanto a prata quanto o ouro me pertencem”, declara o SENHOR dos exércitos (Ageu 2:8). O rico tolo da história contada por Jesus não entendeu isso- Tolo.

Deus tudo possui e nos dá todas as coisas para desfrutarmos. E ele dá! Deus é o grande rio. O grande provedor. A fonte de toda benção. Absolutamente generoso e completamente confiável. Confie nEle, não nas coisas. Junte menos, compartilhe mais. “Pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos a repartir.” E ,acima de tudo, substitua o medo do próximo inverno pela fé no Deus vivo. E o dinheiro? Tudo volta pra caixa quando o jogo acaba.

Abraços, boa semana. Galho

12 abril 2010

Capítulo 8 - Medo da violência

Mais uma segunda, mais um capítulo. Vai aí o 8º:

Capítulo 8 - Medo da violência

Contrariamente ao que esperaríamos, pessoas boas não estão livres da violência. Assassinos não dão um passe aos que são de Deus. Estupradores não examinam vítimas de acordo com currículos espirituais. Os maus e sedentos de sangue não poupam os que vão para o céu. Não somos isolados. Mas também não somos intimidados. Jesus tinha uma palavra sobre esse medo brutal: “Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma” (Mateus 10:28).

Jesus tinha dito aos seus discípulos para esperarem açoites, julgamentos, morte, ódio e perseguições (Mt 10:17-23). Talvez esse não seja o tipo de conversa motivacional que se tem com um time no vestiário. Mas para o crédito deles, nenhum fugiu.

Jesus levou seus discípulos ao encontro de dois endemoninhados que, vinham dos sepulcros (Veja a história em Mateus 8). Eles eram tão violentos que ninguém podia passar por aquele caminho. Mas não Jesus. Ele entrou no cemitério como se fosse dono do lugar. Os demônios e Jesus não precisavam de apresentações. Nem ao menos discutiram. Jesus os exorcizou com uma pequena palavra. Cristo é o fogo, e os demônios são ratos no navio. Eles correram para água ao primeiro sinal de calor.

Você desfruta da guarnição da guarda de Deus (Romanos 8:35-39). A coragem emerge, não da segurança policial aumentada, mas da maturidade espiritual intensificada.

“Quem teme o homem cai em armadilhas, mas quem confia no SENHOR está seguro” (Pv 29:25). Lembre-se, “a teus anjos ele dará ordens a seu respeito, para que o protejam em todos os seus caminhos” (Salmo 91:11). Ele é seu “refúgio” (Sl 62:8), seu “abrigo” (Sl 32:7), sua “fortaleza” (2 Samuel 22:2). “O SENHOR” está comigo, não temerei. O que me podem fazer os homens?” (Sl 118:6). Satanás não pode lhe alcanãr sem passar por Ele.

Então, o que devemos entender das ocasiões em que Satanás nos alcança? Ou, mais supremamente, como devemos entender o sofrimento de Jesus? Uma morte mais calma teria bastado. Uma simples gota de sangue poderia ter redimido a humanidade. O mal pode ter seus momentos, mas eles são breves. E no entanto o mestre da morte não conseguiu destruir o Senhor da vida.

Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma” (Mateus 10:28).

Fiquem na Paz!
Abraços, Galho. Boa semana.

05 abril 2010

Medo das piores hipóteses

Salve, rapa! Depois da páscoa lá vai, capítulo 7:

Capítulo 7 - Medo das piores hipóteses (Mc 14:33)

Todos temos nossas situações de desespero total, nossas piores hipóteses. Medos que rondam. Não são ansiedades humanas ou resfriados comuns, mas o horror duradouro de alguma coisa a qual é impossível escapar. Ilógicos e inexplicáveis, mas também inegáveis. Qual é o seu? O medo do fracasso público, desemprego ou altura? Medo de não se aprofundar no relacionamento, medo de amar ou de não achar a pessoa certa? Ou ainda o medo de não conseguir sustentar sua família. O medo de falar aquilo que sente, expor seus sentimentos ou idéias.

Esses medos são reais, nascidos de preocupações legítimas. Mas cuidado! Eles podem se tornar obsessões. A distancia entre a prudência e a paranóia é pequena. A prudência usa cinto de segurança. A paranóia evita carros. A prudência calcula riscos e mergulha. A paranóia nunca entra na água.

Mergulho e água. Vamos transformar isso em uma parábola. Quantas pessoas passam a vida toda na beira da piscina? Consultando a cautela; ignorando a fé; nunca dando o mergulho. Preferem não arriscar nada a arriscar qualquer coisa. Pelo medo do pior, elas nunca aproveitam o melhor da vida.

A escolha de Jesus foi outra. Ele fez mais do que falar sobre medo. Ele os enfrentou. Marcos descreve Cristo da seguinte maneira: “começou a ficar aflito e angustiado” (Mc 14:33). Esse é um momento sério. De que Jesus tinha medo?

Aquilo tinha a ver com um cálice. “[...]Afasta de mim este cálice” (Mc 14:36). Cálice era a ira, o julgamento, a punição de Deus. O cálice era a pior hipótese de Jesus: receber a ira de Deus, por estar carregando o nosso pecado. Ele nunca tinha sentido a fúria de Deus, nen havia experimentado a punição de seu Pai. Ele não merecia! Os dois sempre foram Um!

O que Ele fez? Ele orou. Em diversas passagens dos evangelhos (como em Mateus 26:36, 42-44) ele orou varias vezes e pediu para seus discípulos também orarem. Ele foi breve, direto e confiante. Sem frescura e cheio de autenticidade. Orar é confiar em Deus, oferecendo nossos pedidos. “Afasta de mim este cálice”. Fale com Deus sobre os seus “este cálice”. Seja específico. É nosso dever abris as cortinas e expor nossos medos.

A grande e boa notícia é esta: você não precisa viver sozinho com seus medos. Por que imaginar o pior? Como discípulos de Deus, nós temos uma grande vantagem. Sabemos que tudo vai ficar bem. E então, mais um medo foi derrotado pela confiança.


Espero que tirem bom proveito desse capítulo.
Boa semana! Abraços, Galho.

29 março 2010

Capítulo 6 – Medo de desafios arrebatadores


Salve, pessoal! Vou pedir licença para vocês e não vou postar o capítulo 5. Ele traz uma reflexão sobre como guiar o caminho dos filhos. Acho que a maioria dos jovens aqui não quer filhos agora, não é? Peço desculpa aos pais que acompanham as postagens. Essa postagem do capítulo 6 talvez não tenha tamanho de um 'resumo'. Mas eu adverto: leia! Recomendação minha. Está muito bom! Tenho certeza que vai falar com você. Compartilhe!

Capítulo 6 – Medo de desafios arrebatadores (Mt. 14:27)

Imaginem a cena: um barco de pesca, o mar da Galiléia feito um liquidificador e discípulos em estado de choque. Pedro e seus companheiros de tempestade sabiam que estavam em apuros. Não era por menos! O barco mergulhando a chuva que caía a baldes, céu negro, relâmpagos e ventos fortes. Os discípulos lutavam contra a tempestade por nove horas molhadas e frias. Então, no meio da madrugada, eles avistaram alguém vindo sobre a água. “Ficaram aterrorizados e disseram: É um fantasma!” (Mt. 14:26)

Eles não esperavam que Jesus viesse à eles desse jeito. E nen nós. Nós esperamos encontrar Jesus na forma de músicas de louvor, devocionais, ceias na igreja, meditações, pregações, cultos e reuniões de jovens.Nunca esperamos vê-lo em um mercado, no cinema ou em uma guerra. Nunca esperamos vê-lo em um temporal. Mas é nos temporais que ele faz seu melhor trabalho, pois é aí que ele tem mais atenção de nossa parte.

E naquele temporal, Jesus respondeu aos discípulos com palavras poderosas. “Coragem! Sou eu. Não tenham medo!” (Mt 14:27). Pedro acreditou tanto nessa palavra que pediu um convite para andar sobre as águas com seu mestre. E Jesus disse “Venha”. Pedro nunca teria pedido isso em um mar calmo. Tempestades nos fazem trilhar caminhos que nunca trilamos.

“Mas, quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: Senhor, salva-me! ” (Mt 14:30). Pedro desviou a atenção de Jesus para o temporal e, quando o fez, afundou. Dê as águas do temporal mais atenção do que àquele que anda sobre as águas e prepare-se para fazer o mesmo! Se os temporais virão ou não, isso não podemos escolher. Mas podemos escolher onde ficamos durante a tempestade. Faça o que for necessário para manter seu foco em Jesus!

É simples: alimente seus medos e sua fé morrerá de fome. Alimente sua fé e seus medos morrerão de fome. Depois de ter engolido um pouco de água, Pedro implorou: “Senhor, salva-me!”. Então Jesus estendeu a mão e o segurou, dizendo: “Homem de pequena fé,porque duvidou?”. Jesus poderia ter acalmado a tempestade horas antes, mas não o fez. Ele queria nos ensinar uma lição.

Ele é o comandante de toda tempestade. Você está com medo da sua? Então olhe para ele e aprenda sua clara lição: tempestades não são uma opção, mas o medo é.

Abraços, Galho.

22 março 2010

Capítulo 4 - Medo da escassez

Salve Galera! Espero que tenham passado uma boa semana. Vamos continuar com o livro! Segue aqui o capítulo 4.

Capítulo 4 – Medo da escassez (Mateus 6: 25)

Escassezes e vazios habitam nossas trilhas. Falta de tempo, de sabedoria, de inteligência, carências. Parece que tudo está acabando, e assim nos preocupamos. Mas preocupar-se não leva a nada. A ansiedade destrutiva subtrai Deus do futuro, encara as incertezas sem fé, soma os desafios do dia sem incluir Deus na equação. Aqui vão 8 passos para combatermos esse medo:

1 – Primeiro Ore: Não fique andando de um lado para o outro na sala de espera; ore por uma cirurgia bem sucedida. Preparem-se internamente para enfrentarem seus medos externamente. - 1 Pedro 5:7

2 – Espere um pouco, desacelere: Avalie o problema, leve-o para Jesus e declare-o claramente. – Salmo 37:7

3 – Aja a respeito: No momento em que a preocupação aparecer, lide com ela; não conviva com ela. Não desperdice uma hora imaginando o que seu chefe acha; pergunte a ele!

4 – Compile uma lista de preocupações: Em períodos de alguns dias, liste todas as coisas que o incomodam. Depois reveja. Quantas se tornaram realidade?

5 – Enumeradas as categorias de preocupação, analise-as: Sua lista realçará temas de preocupações que podem se tornar obsessões. Ore especificamente por cada área.

6 – Foco no presente: Deus supre as necessidades diárias diariamente, não semanalmente ou anualmente. Ele dará o que você precisa quando for preciso.

7 – Una forças: Compartilhe. Peça oração àqueles em quem você pode confiar.

8 Lute para que Deus seja suficiente: “Busquem pois em primeiro lugar o Reino de Deus e a justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (Mateus 6:32, 33).

PEA CEFUL Fique em paz.

"Portanto eu lhes digo: não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber" (Mt 6:25)

Comentem!

Abraços, Galho.

15 março 2010

Cápitulo 3 - Medo de desapontar a Deus

Ae galera! Mais uma semana se passou e aqui vai o 3º capítlo do livro! O autor mandou muito nesse capítulo!

Capitulo 3 – Medo de desapontar a Deus

Deus está zangado comigo - Mateus 9:2

As memórias de fracasso demoram a ir embora – quando vão. Criam um medo solitário, um medo de termos desapontado as pessoas, de termos decepcionado outras, de termos falhado. Um medo de que outros sofrem quando nós falhamos. Vergonha pelo erro, preocupação com as conseqüências.

Decepcionamos todos, inclusive Deus. Tememos que já tenhamos pecado além da paciência dEle. “O poço de Graça de Deus deve ter um limite”, argumentamos. “Uma pessoa tem limite das vezes que pode pedir perdão”, diz nosso bom senso. O demônio adora essa linha de pensamento. O medo de decepcionar a Deus tem dentes.

Mas em sua primeira referência ao medo, Jesus arranca os dentes do medo. “Tenha ânimo, filho; os seus pecados estão perdoados” (Mateus 9:2). Ele estava pensando no nosso pior problema: o pecado.

Pecar é desconsiderar Deus, ignorar seus ensinamentos, negar suas bênçãos. Pecar é viver sem Deus, concentrando a vida no meio da palavra Deus. A vida do pecado é concentrada no eu, e não em Deus.

Foi assim com Adão e Eva! Eles tinham uma escolha e , a cada dia, eles escolhiam confiar em Deus. Até que veio a serpente semeando a dúvida. De repente, Eva passou a ter medo. Medo de que Deus não estivesse dando tudo, e de que ela estivesse perdendo alguma coisa. Ela parou de confiar em Deus e tomou o assunto – e o fruto - em suas próprias mãos. O casal não soube lidar com o medo, e ele os derrubou. Adão e Eva fizeram como as pessoas que tem medo fazem: correm e se escondem.

O medo, se não cuidado, leva ao pecado. Todos pecamos, e por isso nos escondemos. Não entre as árvores, como Adão e sua mulher, mas em desculpas de que estamos ocupados para Deus, ou estamos com preguiça de servi-lo. Evitamos contato com Ele. Sim, nós o decepcionamos; mas não, ele não nos abandonou, e nunca nos abandonará!

Se não aceitamos o perdão de Deus, estamos condenados ao medo. Nenhum remédio pode acalmar o coração do pecador. Você pode amansar o medo, mas não pode removê-lo. Somente a Graça de Deus o pode.


Espero que tenham aproveitado a palavra! Comentem!

Abraços, boa semana!