05 abril 2010

Medo das piores hipóteses

Salve, rapa! Depois da páscoa lá vai, capítulo 7:

Capítulo 7 - Medo das piores hipóteses (Mc 14:33)

Todos temos nossas situações de desespero total, nossas piores hipóteses. Medos que rondam. Não são ansiedades humanas ou resfriados comuns, mas o horror duradouro de alguma coisa a qual é impossível escapar. Ilógicos e inexplicáveis, mas também inegáveis. Qual é o seu? O medo do fracasso público, desemprego ou altura? Medo de não se aprofundar no relacionamento, medo de amar ou de não achar a pessoa certa? Ou ainda o medo de não conseguir sustentar sua família. O medo de falar aquilo que sente, expor seus sentimentos ou idéias.

Esses medos são reais, nascidos de preocupações legítimas. Mas cuidado! Eles podem se tornar obsessões. A distancia entre a prudência e a paranóia é pequena. A prudência usa cinto de segurança. A paranóia evita carros. A prudência calcula riscos e mergulha. A paranóia nunca entra na água.

Mergulho e água. Vamos transformar isso em uma parábola. Quantas pessoas passam a vida toda na beira da piscina? Consultando a cautela; ignorando a fé; nunca dando o mergulho. Preferem não arriscar nada a arriscar qualquer coisa. Pelo medo do pior, elas nunca aproveitam o melhor da vida.

A escolha de Jesus foi outra. Ele fez mais do que falar sobre medo. Ele os enfrentou. Marcos descreve Cristo da seguinte maneira: “começou a ficar aflito e angustiado” (Mc 14:33). Esse é um momento sério. De que Jesus tinha medo?

Aquilo tinha a ver com um cálice. “[...]Afasta de mim este cálice” (Mc 14:36). Cálice era a ira, o julgamento, a punição de Deus. O cálice era a pior hipótese de Jesus: receber a ira de Deus, por estar carregando o nosso pecado. Ele nunca tinha sentido a fúria de Deus, nen havia experimentado a punição de seu Pai. Ele não merecia! Os dois sempre foram Um!

O que Ele fez? Ele orou. Em diversas passagens dos evangelhos (como em Mateus 26:36, 42-44) ele orou varias vezes e pediu para seus discípulos também orarem. Ele foi breve, direto e confiante. Sem frescura e cheio de autenticidade. Orar é confiar em Deus, oferecendo nossos pedidos. “Afasta de mim este cálice”. Fale com Deus sobre os seus “este cálice”. Seja específico. É nosso dever abris as cortinas e expor nossos medos.

A grande e boa notícia é esta: você não precisa viver sozinho com seus medos. Por que imaginar o pior? Como discípulos de Deus, nós temos uma grande vantagem. Sabemos que tudo vai ficar bem. E então, mais um medo foi derrotado pela confiança.


Espero que tirem bom proveito desse capítulo.
Boa semana! Abraços, Galho.

2 comentários:

nilo disse...

Nossa, muito boa palavra de Deus.
Falou muito comigo
mando bem galhudo.

Le disse...

Mto bom esse capítulo!