Capítulo 1 – Por que temos medo? Mateus
O medo não divide o coração com a felicidade. O medo nos aprisiona e trava portas. O medo corrói nossa confiança na bondade de Deus, e libera um enxame de dúvidas, que nos deixam com raiva. O medo cria uma espécie de amnésia espiritual. Ele limpa a memória de milagres; nos faz esquecer o que Jesus já fez e como Deus é bom.
É horrível sentir medo. Ele suga a vida para fora da alma e limpa toda a nossa felicidade. Quando o medo molda a nossa vida, a segurança se torna nosso deus e, assim, idolatramos uma vida livre de riscos. O amante da segurança pode fazer alguma coisa grandiosa? Não. A adoração da segurança enfraquece a grandeza.
Os temerosos não conseguem amar profundamente. O amor é arriscado. Os temerosos não podem sonhar livremente. Não é à toa que Jesus trava tremenda guerra contra o medo. Os evangelhos listam 125 imperativos emitidos por Cristo, dentre os quais, 21 nos dizem para “não temer”. Foi a expressão mais dita. “Não tenha medo”.
O medo em si não é pecado, mas ele pode levar ao pecado. Se medicarmos o medo com explosões de raiva, bebedeiras e ataques de rabugice excluiremos Deus da solução e aumentaremos o problema. O medo pode preencher nosso mundo, mas não tem de preencher nosso coração.
Jesus não quer que vivamos em estado permanente de medo. E nem você o quer! O medo sempre vai bater a nossa porta. Simplesmente não o convide para jantar.
“Por que vocês estão com tanto medo, homens de pequena fé?”(Mateus 8:26)
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