Nesta quarta feira faleceu, aos 90 anos, na Inglaterra, John R. W. Stott, que foi considerado um dos maiores líderes evangélicos de nosso tempo. Ele vinha tendo problemas de saúde principalmente por causa da idade já bem avançada, mas esteve ativo em seu ministério de escritor até recentemente.
Em 1939 John Stott se converteu do agnosticismo para o cristianismo evangélico. Foi ordenado pastor numa igreja Anglicana, também conhecida como Igreja da Inglaterra. Trata-se de uma denominação anglo-católica, isto é, que tem alguns rituais semelhantes ao catolicismo, mas com uma teologia protestante e com uma ala evangélica, à qual pertenceu Stott.
Ele foi pastor da Igreja de Todas as Almas (“All Souls Church” em inglês) por várias décadas até 1975, para depois se aposentar e se dedicar a seu ministério de líder evangélico, escritor e mentor de pastores e líderes até sua morte.
Stott ficou famoso especialmente como líder do também famoso Congresso de Evangelização Mundial, ocorrido na cidade suíça de Lausanne em 1974. Este foi considerado um dos maiores congressos evangélicos mundiais de todos os tempos, especialmente porque houve ampla participação, incluindo preletores, da América Latina. Foi a partir desse congresso que se desenvolveu o conceito de “Missão Integral” que tem influenciado o mundo evangélico até hoje.
Stott foi um excelente expositor bíblico, pastor e teólogo. Esteve no Brasil em 1989, quando tive o prazer de conhecê-lo e ouvi-lo em São Paulo. Escreveu muitos livros, dos quais vários foram publicados no Brasil. Entre seus livros em português se destacam “Cristianismo Básico”, “Tu porém” (uma exposição da Segunda Carta a Timóteo), e também sua exposição do Sermão do Monte, de Atos, Romanos, e Efésios publicados pela ABU, e ainda “A Cruz de Cristo”.
Embora fosse evangélico e muito respeitado, tinha algumas posições polêmicas, especialmente seu aniquilacionismo, isto é, o pensamento de que não há inferno eterno. Os ímpios, segundo Stott, serão castigados no inferno durante certo tempo e intensidade, de acordo com suas obras, para serem aniquilados no final. Além disso, defendeu a responsabilidade social da Igreja de um modo que gerou tensão e debate intenso entre evangélicos.
Foi, sem dúvida, um grande líder evangélico, e muitos pastores brasileiros admitem terem sido muito influenciados por ele e confessam grande admiração. Que dele se diga “Felizes os mortos que morrem no Senhor de agora em diante”. Diz o Espírito: “Sim, eles descansarão de suas fadigas, pois as suas obras os seguirão” (Apocalipse 14.13).
por Pr. Jonas
Ele foi pastor da Igreja de Todas as Almas (“All Souls Church” em inglês) por várias décadas até 1975, para depois se aposentar e se dedicar a seu ministério de líder evangélico, escritor e mentor de pastores e líderes até sua morte.
Stott ficou famoso especialmente como líder do também famoso Congresso de Evangelização Mundial, ocorrido na cidade suíça de Lausanne em 1974. Este foi considerado um dos maiores congressos evangélicos mundiais de todos os tempos, especialmente porque houve ampla participação, incluindo preletores, da América Latina. Foi a partir desse congresso que se desenvolveu o conceito de “Missão Integral” que tem influenciado o mundo evangélico até hoje.
Stott foi um excelente expositor bíblico, pastor e teólogo. Esteve no Brasil em 1989, quando tive o prazer de conhecê-lo e ouvi-lo em São Paulo. Escreveu muitos livros, dos quais vários foram publicados no Brasil. Entre seus livros em português se destacam “Cristianismo Básico”, “Tu porém” (uma exposição da Segunda Carta a Timóteo), e também sua exposição do Sermão do Monte, de Atos, Romanos, e Efésios publicados pela ABU, e ainda “A Cruz de Cristo”.
Embora fosse evangélico e muito respeitado, tinha algumas posições polêmicas, especialmente seu aniquilacionismo, isto é, o pensamento de que não há inferno eterno. Os ímpios, segundo Stott, serão castigados no inferno durante certo tempo e intensidade, de acordo com suas obras, para serem aniquilados no final. Além disso, defendeu a responsabilidade social da Igreja de um modo que gerou tensão e debate intenso entre evangélicos.
Foi, sem dúvida, um grande líder evangélico, e muitos pastores brasileiros admitem terem sido muito influenciados por ele e confessam grande admiração. Que dele se diga “Felizes os mortos que morrem no Senhor de agora em diante”. Diz o Espírito: “Sim, eles descansarão de suas fadigas, pois as suas obras os seguirão” (Apocalipse 14.13).
por Pr. Jonas
Nenhum comentário:
Postar um comentário