27 outubro 2008

Eloá, Eloá, porque me abandonou?


Nestes últimos dias o Brasil está chocado com o caso Eloá e com tantos outros casos semelhantes que foram veiculados pela impressa, mostrando que a tragédia de Santo André, na verdade, acontece com muito mais freqüência do que imaginamos. Estes são os chamados “casos passionais” em que o ex-namorado recorre à violência e morte da “amada” por esta tê-lo abandonado.


Mas isso é amor? De jeito nenhum. Quem mata não ama, apenas quer possuir. É impressionante ver como até a palavra “amor” acaba ficando ambígua, como justificativa para a violência e a morte. Nós, seres humanos, somos especialistas em justificar absurdamente nossos atos malévolos. Isto começou com Adão, que pôs a culpa na mulher e em Deus por ter pecado.


O grito de amor foi dado por Jesus: “Eloí, Eloí, lamá sabactâni?” que significa “Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?” (Mateus 27.46). Este não é o grito de alguém desesperado e abandonado, mas o grito de quem sabe que está cumprindo os propósitos de amor que Deus tem pela humanidade de dar seu próprio filho para salvá-la. Por isso esse grito é, na verdade, uma citação do Salmo 22.


É o grito, não de alguém que tira a vida, mas de alguém que deu a sua vida para nos salvar. Esse grito deve inspirar a nossa vida. Deve inspirar a vida dos jovens que namoram a se lembrarem de que o namoro deve ser pautado pelo amor de Deus e pelos princípios do evangelho. Deve inspirar a vida dos pais de adolescentes que devem viver e ensinar seus filhos a viver e namorar de acordo com esse princípio para serem felizes, e não serem vítimas do grito “Eloá, Eloá, porque você me abandonou?”


Graça e paz.

Pr. Jonas

Um comentário:

Ivan Azevedo disse...

Legal Jonas. Fazia tempo que não escrevi por aqui, não é?
Acho que os jovens têm vontade de saber o que nossos pastores pensam sobre os assuntos do dia-a-dia. Volte sempre!!!